Crítica - A Maldição da Mansão Bly

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Para aqueles que viram A Maldição da Mansão Bly na Netflix, devem ter ficado com uma dúvida, em que ano a história se passa?

Como sabemos, a história da série é inspirada no livro A Volta do Parafuso, de Henry James e originalmente, a obra foi publicada no ano de 1898.

Porém, esse não é o ano da trama. Mike Flanagan, que também esteve a frente de A Maldição da Residência Hill, gosta de atualizar as histórias sombrias para os anos 1980. A história principal da trama da Netflix se passa entre 1980 e 1987.

Esse é o período em que Dani está na mansão. O que pode causar alguma confusão é que A Maldição da Mansão Bly vai para outros períodos para explicar a origem de personagens e o destino deles, a história, por exemplo, acaba em 2007.

O período mais distante na história é dos anos 1600. 

A série volta 300 anos no passado apenas para explicar a origem da Dama do Lago. O episódio 8 se passa praticamente todo no século 17.

A Maldição da Mansão Bly consegue em 9 episódios ser ainda mais interessante que a sua antecessora (A maldição da residência Hill), pois ela consegue explicar tudo sem deixar pontas soltas e o que mais chama a atenção foi como a série consegue começar num terror sinistro e termina numa história de amor. 

A série da Netflix conta uma história bem interessante em que a jovem estadunidense Dani (Victoria Pedretti, a Nellie de Residência Hill) é contratada como tutora na Mansão Bly, no interior da Inglaterra, onde cuida de dois órfãos, Flora (Amelia Bea Smith) e Miles (Benjamin Evan Ainsworth). Em pouco tempo, Dani percebe que não só há uma energia pesada no local, mas que também há algo de estranho com as crianças. Em volto a mistérios e deixando todos com muitas perguntas, a série a cada episódio vai deixando você com uma mistura de medo e aí mesmo tempo compaixão com a situação dos personagens. Mesmo não tendo nenhum ponto de ligação com a primeira série, vimos q as maldições são parecidas, porém de forma diferente, pois nessa temos origem e fim. Enquanto romances e traumas tomam a maior parte do tempo, poucas coisas nos servem para alimentar a mente ou as teorias sobre “a verdade” dos personagens. 

Se os saltos no tempo mostrados na “Residência Hill” ajudam a intrigar ainda mais as situações e explicá-las nos momentos exatos em “Mansão Bly” a linha do tempo flutuante não ajuda muito a entender. É somente quando esses romances e traumas são praticamente explicados que a narrativa deixa de enrolar e parte para as situações mais envolventes, mas isso não diminui em nada sua essência e qualidade. 

A Maldição da Mansão Bly, é poderosa, e cheia de magia deixando os fãs em alguns momentos aterrorizados e também apaixonados por cada personagem. A série pode não ter agradado a muito, porém ela é uma sucessora digna da Residência Hill.

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1Comentários
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  1. Esse site é top demais, os assuntos são muito bom e as críticas são muito bem descritas. Parabéns

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