Recém descoberto, buraco negro deixa cientistas em dúvidas no que se sabe sobre as galáxias

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Os Buracos Negros ainda ainda conseguem deixar  a ciência surpresa. Depois que astrônomos encontraram ao menos seis galáxias presas ao redor de um buraco negro supermassivo,  dessa vez os cientistas descobriram mais um buraco negro com mais de 12 bilhões de anos de existência o que é extremamente raro.

Essa descoberta foi realizada por uma equipe internacional de astrônomos e publicado na terça-feira dia 27 na revista científica The Astrophysical Journal Letters.

Isso intriga ainda mais os cientistas porque coloca em dúvida tudo o que a ciência já sabe sobre como as galáxias foram formadas ao longo dos anos. Foi encontrada uma galáxia com um blazar, termo utilizado para definir um buraco negro supermassivo que expele jatos de radiação gama. Este blazar é o mais distante já descoberto. E isso por si só já é algo curioso.

Em destaque no Futurism ele diz que, olhar através de vastas distâncias no espaço é como olhar para trás no tempo. Dito isto, os pesquisadores acreditam que estejam “vendo” como aquela galáxia era quando o universo tinha apenas 1,7 bilhão de anos. Ou seja, seria como se fosse uma janela para o passado. A idade do universo é estimada em 14 bilhões de anos.
O lance todo é que o blazar encontrado é do tipo BL Lacartae (BL Lacs), que é considerado uma evolução de um blazar do tipo Flat-Spectrum Radio Quasars (FSRQ). O problema é que este blazar BL Lacartae é muito mais jovem do que os cientistas estimavam inicialmente. E isso acaba criando um problema na linha temporal.

“Essa descoberta desafia o entendimento atual de que os BL Lacs são na verdade uma fase evoluída do FSRQ ”, disse o autor do estudo Nicolás Cardiel, da Universidade Complutense de Madri, na Espanha, em um comunicado à imprensa.

A descoberta, portanto, sugere que os cientistas erraram quando criaram teorias sobre a evolução dos buracos negros supermassivos. “Esta descoberta desafiou nosso conhecimento da evolução cósmica de blazares e galáxias ativas em geral”, disse Jesús Gallego, coautor do estudo.

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